27 de outubro de 2011

AUTOCARRO ANTIGO SINES-SETÚBAL





Cara família e amigos

Ao passar de relance junto da secretária de uma pessoa, deparei com uma fotocópia em mau estado desta fotografia do pseudo autocarro "nº 2 da Empreza Automobilista de S. Thiago de Cacem", talvez do final do século XIX ou início do século XX, alusivo ao transporte Sines-Setúbal e vice-versa.
Por desconhecer tal situação e nunca ter visto tal relíquia histórica, não resisti em pedir autorização para tirar uma cópia como recordação e poder partilhar convosco.

Quando gaiato, tirando o transporte em carroças puxadas a cavalos, mulas ou burros, os autocarros dos Belos eram os meios de transporte público mais antigo e a funcionar, daí esta fotografia ser por mim considerada uma descoberta histórica surpreendente, digna de ser partilhada por todos vós que se interessam por Sines e sua História.

Na expetativa da foto ser tanto do vosso agrado como foi para mim, convido-vos a copiarem a minha atitude, ou seja, sempre que tenham uma descoberta ou conhecimento de algo relacionado com a família ou com Sines, lembrem-se de o publicarem no nosso Blog, ok?

Um abraço e até breve

Luis Venturinha

28 de fevereiro de 2011

MAIS NOTÍCIAS...

Caros Venturinhas

Este mês, dentro do nosso círculo familiar mais conhecido, houve três acontecimentos que nos marcaram.

No dia 11-02-2011, nasceu em Sines mais uma querida e amorosa Venturinha de nome Carolina Freire Pereira. Ficámos felizes com a notícia, aproveitando para desejar à Carolina e babados papás, as maiores felicidades.
 
 
Como defensores do nome Venturinha, embora respeitando com toda a consideração e estima a decisão dos intervenientes nestas e noutras atitudes que os membros da família tomem, paralelamente à nossa alegria sincera pelo nascimento de mais um membro da família, não podemos evitar alguma tristeza por não vermos a continuação do nome dos Venturinhas na Carolina.

Desgosto à parte, o que interessa é que sejam todos felizes, pois o sangue dos Venturinhas continua a circular nas veias dos seus descendentes.

As outras duas noticias, infelizmente são tristes, pois faleceram duas Venturinhas quase no mesmo dia, foram elas, Etelvina Pereira, no dia 17 de Fevereiro e Antónia Maria, mais conhecida por "Ti Caniça", no dia 18 de Fevereiro.
Aos seus familiares mais próximos enviamos os nossos mais sentidos pêsames.
 
Depois de actualizadas as notícias da família, vamos agora contar-vos uma curiosidade descoberta no site da Junta de Freguesia de Alverca do Ribatejo:
 
A Lenda do Venturinha do Poço
 
A história ao que parece é verídica, documentada. Foi passada ao papel pelo coronel irlandês Maxwell, que servia no exército anglo-português que combatia os franceses do marechal Massena. Em resumo: Na manhã de 10 de Outubro de 1810, o coronel com alguns companheiros, cavalgavam por um caminho que ia da Calhandriz para Alverca, quando ouviu ao longe, o choro de criança. Parecendo-lhe que o choro convulsivo vinha de uma capela, a pouca distância, entrou, procurou e nada encontrou. Mas não desistiu. Seguindo os gritos, chegou a um poço, debruçou-se na borda e viu a cerca de 4 metros de profundidade um bebé. O poço estava seco e com a ajuda dos companheiros de armas, conseguiu retirar dele a criancinha. Era um rapagão, nu, com o corpinho todo sujo de lodo e cheio de escoriações. Deduziu que alguém o havia atirado para ali para o matar pela fome. Um bebé não galgaria sozinho o muro do poço e maldisse a mãe desnaturada que quisera por tal meio desfazer-se do filho. Fez constar do "achado" e esperou semanas por alguém que reclamasse o bebé. Perdidas as esperanças de aparecerem os pais, a criança, viva e esperta, foi crismada pelos soldados do regimento de "0 Venturinha do Poço". 0 major do regimento, também irlandês, ofereceu-se para pai adoptivo da criança. Terminada a campanha, o coronel partiu e deixou o Venturinha aos cuidados do major. Este, no Natal, enviou o miúdo para sua casa, na Irlanda, onde foi criado e educado como se de filho legítimo se tratasse. E, como nas histórias de encantar, o Venturinha viveu feliz, cresceu forte em aptidões e bondade e dedicou sempre o maior amor e respeito pelos seus pais adoptivos.
 
Como podem constatar, o nome Venturinha até aparece em lendas...


10 de janeiro de 2011

O SUBIR DO PANO

Caiu o pano do ano que findou.
Com ele travámos lutas
Construímos sonhos
E no meio dessa labuta
É tempo de fazer balanço
Do ano que para trás ficou.

Sem saudosismo nem melancolia
Nem receio de nos olharmos de frente
Avaliemos sem fantasia
A nossa prestação no ano ausente.

Foram palmas e fracassos
Dias intensos e vazios
Rupturas e novos laços
Olhares doces, outros frios.

Foram passos, firmes e seguros
Que nos fizeram avançar
Outros em falso, dados no escuro
Pondo à prova o "saber recuar"

Fomos amados ou talvez não
Compreendidos ou nem por isso
Nem sempre nos estenderam a mão
Mas estendamos a nossa em compromisso.

Há uma nova ruga que nos atraiçoa
Mais um cabelo que embranqueceu
talvez reflexo do que nos dói e magoa
e que o coração ainda não esqueceu...

Em tudo isto o que prevalece
É o que mora dentro de nós.
Matéria-prima com que se tece
nova peça numa nova voz.

Com alegria renovada
Abracemos o novo ano
Estamos no palco da vida
Subamos de novo o pano.


Ousei fazer e postar estes versinhos para desejar a toda a Família Venturinha um Ano Novo cheio de alegria e garra para o enfrentar.
Um beijinho especial para a minha Sobrinha Ana Lúcia e um abraço amigo ao Sr. Luís Venturinha.
Sejam felizes!

Dulce Gomes