17 de janeiro de 2012

  

Caras Amigas/os

Por questões de indisponibilidade e de tempo, 2011 ficou sem as nossas habituais mensagens natalícias. Pelo facto, pedimos a vossa compreensão e respectivas desculpas. No entanto, vamos tentar redimir um pouco esta falta com a nossa habitual mensagem de boas vindas ao Novo Ano.

Quem acompanhe as notícias nacionais e globais, de certeza que não lhe passa despercebida a grave situação económica e financeira que Portugal atravessa, agora alargada à própria União Europeia e a outras partes do mundo.

Como vivemos neste “cantinho à beira-mar plantado”, é com ele que nos identificamos e é nele que nos projetamos. A nossa mensagem que habitualmente costuma ser de prosperidade, este ano está contextualizada numa realidade bem mais cruel. Olhando para as notícias, quase diárias, de aumentos de impostos e pesada austeridade, com recomendações maciças de que vamos ter um 2012 com bastantes restrições, associado a aumento de desemprego e diminuição bastante significativa do poder de compra dos Portugueses, tal compromete de forma dramática uma sentida mensagem de prosperidade.

A menos que, como é apanágio da Família Venturinha, saibamos transformar as dificuldades em oportunidades, os medos em desafios e em nome de podermos assegurar um futuro melhor às gerações vindouras, suportar com estoicismo as privações neste ano de 2012, trilhando um caminho de esperança, alicerçado na vontade e energia positiva que nos caracteriza.

E é esse humanismo transformador que nos poderá ajudar a dar a volta ao binómio:
- Em vez de austeridade, empenhemo-nos, ainda mais, na fraternidade.
- Em vez de discórdia, optemos por mais concórdia.
- Em vez de incertezas, propomos mais certezas.
- Em vez de destruição, apostemos na construção.
- Em vez de partilhas incoerentes, lutemos por equidades abrangentes.
- Em vez de desperdiçar, saibamos rentabilizar.
- Em vez de só exigir, disponibilizemo-nos para melhor contribuir.

Penso que só com este espírito construtivo e atitudes positivas e inovadoras, poderemos responder ao que nos é exigido, dobrar mais “um Cabo das Tormentas” e inscrever na História o lugar que arduamente conseguimos conquistar.